O NOSSO CLUBE
O REAL CLUBE DE CAMPO DOM CARLOS I, é uma Associação privada sem fins lucrativos, com sede na Areia Concelho de Cascais, constituída por escritura pública de 15 de Fevereiro de 1962.
Tem como objeto principal a prática e dinamização de atividades Hípicas, que desenvolve há mais de 50 anos, sendo a mais antiga coletividade Equestre do Concelho de Cascais. Para além do hipismo, promove igualmente outras atividades desportivas, culturais e recreativas.
Ocupa uma área de 65.135 m2, propriedade do Clube, inserido no Parque Natural de Sintra - Cascais em plena zona dunar protegida (cresmina), pelo que promove e valoriza a defesa do meio ambiente, bem como a proteção da flora e fauna.
O ambiente marinho, o ar desafogado e as suas vistas espetaculares, fazem deste Clube de Campo um pequeno paraíso escondido neste concelho, permitindo a prática de passeios pedestres e equestres, numa zona que se pretende conservar selvagem e o mais natural possível.
O Clube, proporciona uma quebra na rotina diária, onde o exercício de uma atividade saudável, aliada a uma paisagem ímpar, gera momentos de agradável convívio, lazer e confraternização.
O Real Clube de Campo D. Carlos I, está dotado de um Centro Hípico, uma Escola de Ténis, dois Restaurantes com esplanada e vista de mar e uma piscina.
É um clube de vocação essencialmente familiar, atualmente com cerca de 130 sócios titulares os quais, nos termos dos Estatutos, participam na sua vida associativa.
A NOSSA HISTÓRIA
Tudo começou nos finais dos anos cinquenta, com a decisão de transformar um antigo pavilhão de caça, utilizado pelo Rei D. Carlos I nas suas caçadas na Quinta da Marinha. Após remodelação, este espaço passou a ser a Sede do Clube, o qual, atenta a figura impar do Rei D. Carlos, adotou o seu nome.
Vivia-se então uma época de grande projeção hípica, com mestres famosos da equitação como os Coronéis Fernando Pais e Ivens Ferraz.
Mais tarde, no fim da década de 70, foi transferido para Oitavos, e aí realojado em instalações cedidas a título temporário. Em 1984, após conversações com o Engenheiro António Champalimaud, toma finalmente posse do terreno onde se encontra atualmente.
Inicia nesse ano a construção de algumas infraestruturas – boxes, picadeiro, sede e depois, ano após ano, torna-se naquilo que é hoje visível a todos os que o frequentam, norteado pelo espírito associativo, dotado de relevante património, história e tradição.
HISTÓRICO DE PRESIDENTES
Dr. João Simões de Almeida
1962 - 1965
Dr. Luiz de Menezes Alves
1965 - 1967
Engº. João Osório da Rocha e Mello
1967 - 1974
Prof. Dr. Caetano Leglise Cruz Vidal
1974 - 1977
Arqto António José de Brito e Cunha
1977 - 1983
Manuel Pinheiro Jardim Ribeiro da Costa
1983 - 1986
Arqto António José de Brito e Cunha
1986 - 1987
Dr. Jorge Augusto Andrade Muñoz Cardoso
1987 - 1989
Arqto António José de Brito e Cunha (Comissão Administrativa)
1989 - 1990
Dr .Olivio Lopes Dias
1990 - 1993
Engº. António Roquette de Mello Campello
1993 - 1997
Dr. António Manuel Pina Mascarenhas
1997 - 2000
Dr. Fernando Jorge dos Santos Figueiredo de Carvalho
2000 - 2014
Dr. Rui Sérgio Carvalho dos Santos de Calheiros da Gama
2014 - 2022
João Manuel Martins Carmona e Costa
2022 - 2023
OUTROS TEMPOS
Chalet Palmela e Bahia
Cascaes
Pavilhão de Caça
Quinta da Marinha
Carlos I de Portugal
Carlos I foi o Rei de Portugal e Algarves de1889 aa 1908. Era filho do rei Luís I de Portugal e sua esposa a princesa Maria Pia de Saboia. Nascido em Lisboa, foi cognominado "o Diplomata", "o Martirizado" e "o Mártir".
Carlos nasceu na qualidade de príncipe herdeiro da coroa, pelo que recebeu desde cedo os títulos oficiais de Príncipe Real e Duque de Bragança. Na verdade o seu nascimento significou um verdadeiro alívio para a sucessão dinástica constitucional portuguesa (fonte: Wikipedia)
Carlos I de Portugal, apelidado de "o Diplomata" e "o Martirizado", não é conhecido por um grande número de obras monumentais ou projetos específicos durante seu reinado. Em vez disso, seu legado está mais associado a valores, interesses e atitudes que ele defendeu e representou durante seu tempo como monarca.
Alguns dos aspetos mais notáveis do legado de Carlos I incluem:
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Interesse pela Diplomacia e Relações Externas: Como "o Diplomata", Carlos I se destacou por seu foco nas relações internacionais e na promoção da diplomacia como meio de resolver conflitos e manter a paz. Ele trabalhou para manter boas relações com outras nações europeias.
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Estímulo às Artes e à Cultura: Carlos I era um patrono das artes e da cultura, apoiando instituições culturais e incentivando o desenvolvimento das artes em Portugal. Esse apoio contribuiu para o florescimento da cultura no país.
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Interesse em Ciência e Educação: O rei demonstrava interesse pela ciência e pela educação, apoiando iniciativas educacionais e científicas. Ele promovia a pesquisa e o desenvolvimento em diversas áreas.
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Conservação do Patrimônio: Carlos I tinha preocupação com a conservação do patrimônio histórico e arqueológico de Portugal. Ele apoiou projetos de preservação e restauração de monumentos históricos.
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Fomento do Desporto e da Atividade Física: O rei apoiava o desenvolvimento do desporto e da atividade física em Portugal, com interesse particular em atividades equestres, o qual nos levou à escolha do seu bom nome para a fundação deste clube para preservar e honrar a sua memória.
No reinado de D. Carlos I de Portugal, o seu interesse no fomento do desporto e atividade física destacou-se principalmente pelo apoio ao desenvolvimento das atividades equestres no país. Ele era um grande entusiasta dos desportos equestres e contribuiu significativamente para a sua promoção em Portugal. Alguns dos aspetos mais notáveis desse envolvimento incluem:
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Criação do Clube Hípico Português: D. Carlos I desempenhou um papel fundamental na fundação do Clube Hípico Português em 1897. Este clube tinha como objetivo promover e desenvolver a equitação em Portugal, proporcionando oportunidades de treino e competição para os entusiastas equestres.
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Promoção de Competições Equestres: O rei apoiou a realização de competições equestres no país, o que contribuiu para o crescimento deste desporto em Portugal. Ele também patrocinou eventos equestres a nível nacional e internacional.
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Participação Ativa em Eventos Equestres: Carlos I não era apenas um patrono das atividades equestres, mas também um praticante ativo. Ele participava em competições equestres e demonstrava grande habilidade como cavaleiro.
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Construção de Instalações Equestres: Como parte dos seus esforços para promover os desportos equestres, o rei apoiou a construção de instalações equestres modernas e bem equipadas em Portugal.
O interesse de Carlos I nas atividades equestres e o seu apoio ao desenvolvimento deste desporto deixaram uma influência duradoura em Portugal. As atividades equestres continuaram a ser populares no país, e o seu legado como amante e promotor destes desportos é lembrado até hoje.